quarta-feira, 27 de maio de 2009

NEM SAIU DO PAPEL.
Apesar de ter colocado a construção do novo aeroporto de Ilhéus, no sul do estado, na lista de prioridades das emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2010, o governo da Bahia anda atrasado com as atribuições que assumiu junto à Infraero, órgão do governo federal responsável pela elaboração do projeto. No final de abril, o governador Jaques Wagner chegou a dar um prazo de, no máximo, 15 dias para o projeto ser concluído e apresentado à região. Mas o Jornal Bahia Online obteve, com exclusividade, informações de que o projeto ainda está longe de decolar. Em contato com a assessoria de imprensa da Infraero, o JBO descobriu que o novo aeroporto de Ilhéus ainda nem foi parar no papel. Quanto mais, tornar-se, de fato, projeto.
De acordo com a assessoria, a Infraero ainda aguarda o estudo de levantamento topográfico da área escolhida, que deveria ter sido enviado pelo governo do estado antes de se falar em projeto. Outra atribuição que está pendente é o encaminhamento do pedido de licença prévia e dos estudos de impacto ambiental da região onde o aeroporto deverá ser construído. “Somente a partir deste material é que a Infraero pode começar a pensar no projeto do novo aeroporto”, assegurou a jornalista. Os dois únicos processos já iniciados dizem respeito à assinatura de um protocolo de intenção entre o governo estadual e a Infraero e um acordo técnico onde são divididas as responsabilidades das ações.
Durante visita que fez ao sul da Bahia para apresentar o Projeto Porto Sul, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, garantiu que todo o Projeto Intermodal – composto por um porto, um aeroporto e uma ferrovia – deverá acontecer simultaneamente para poder cumprir todos os prazos previstos da parceria do governo com a Bahia Mineração. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda este ano e que a primeira etapa esteja concluída em 2011. Segundo técnicos da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, espera-se que, até 2019, todo o projeto gere cerca de 60 mil empregos direitos e indiretos. Mas, para isso, terá que sair do papel o mais urgente possível.

ESTADO CONFIRMA 53 MORTES POR DENGUE.
A dengue é responsável por 53 mortes no estado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Saúde do estado (Sesab), que contém casos até o dia 16 de maio. Quase 74 mil pessoas já apresentaram sintomas da doença. Nas últimas duas semanas, a doença começou a ter um fluxo de queda a partir de abril. Foram registrados novos 2203 casos somente na última semana, entre estes 1364 estão somente relacionados à forma grave da doença. Os municípios de Itabuna, Jequié, Feira de Santana, Ilhéus e Porto Seguro concentram 49,3% das notificações da dengue no estado. Jequié e Itabuna ainda concentram o maior número de mortes confirmadas, com 8 ao todo, seguidas de Porto Seguro (5) e Salvador (4). No último relatório divulgado pela Sesab, 6 mortes notificadas como provocadas pela dengue foram descartadas, sendo uma provocada por meningite pneumocócica e outras 3 por leptospirose.


BAHIA VAI PRECISAR DE 20 BILHÕES P/RECUPERAR MATA ATLANTICA.
A restauração da mata atlântica que foi destruída em áreas onde seria obrigatória a sua preservação, como determina o Código Florestal (Lei 4.771/65), vai custar, na Bahia, algo em torno de R$ 20 bilhões. Este é o valor estimado para que 2,1 milhões de hectares voltem a ser cobertos pela mata no Estado, de acordo com estudos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) na metodologia proposta para a restauração da floresta. No Estado, onde 307 municípios estão situados no bioma mata atlântica, a estimativa do Ministério Público é que apenas 2% dos proprietários rurais tenham cumprido a lei e preservado suas reservas legais – área de pelo menos 20% do total da propriedade que deve ter a vegetação nativa intocada. A meta do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, que será lançado na Bahia nesta sexta-feira, dia 29, é que até 2050 o Estado recupere 2,1 milhões de hectares identificados com base no mapeamento do bioma feito pelo Ministério do Meio Ambiente em 2006. Em todo o País, foram identificados 17 milhões de hectares de áreas potenciais para restauração, segundo afirmou o coordenador-geral do Conselho do Pacto, Miguel Calmon. Déficit florestal – Na Bahia, as áreas prioritárias para serem restauradas estão situadas principalmente nas regiões Recôncavo sul e sudoeste. De acordo com Miguel, essas áreas são as que têm maior déficit de cobertura florestal em áreas de preservação permanente (APP) e em reservas legais (RL). O valor da “dívida” para com a mata atlântica foi calculado tendo como referência o custo de restauração de um hectare de floresta, que pode variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil, podendo chegar a até R$ 12 mil a depender da capacidade de regeneração do ambiente. De acordo com o professor Ricardo Rodrigues, coordenador da Esalq/USP, autor da metodologia de referência para restauração florestal, há locais em que o custo pode cair para até R$ 3 mil/ha se a área tiver uma boa regeneração natural.(A Tarde).
EDUCAÇÃO.
Hoje em nosso programa pais de alunos reclamaram da falta de merenda escolar no Heitor Dias e CAIC. Além disso, eles reclamam das condições estruturais do CAIC, segundo alguns desses pais o CAIC está abandonado, em ruínas, os fios desencapados representam total perigo para os alunos. Por outro lado, no Heitor Dias, o Programa Fome Zero com a distribuição do leite, está gerando problemas, uma vez que segundo algumas mães de alunos, o leite está sendo com quem as merendeiras bem querem, alguns são escolhidos e outros excluídos do programa. Pedimos uma solução por parte da Secretaria de Educação e uma fiscalização por da Comissão de Educação da Câmara.
POLICIA.
A Companhia da Policia Militar, instalada no Bairro da Conquista, quase fecha suas portas, devido o fornecimento de água e luz serem cortados. Mas o vereador Valmir Freitas, entrou em ação e pagou os recibos, evitando o fechamento da Companhia que bons serviços presta a população daquele bairro. A casa onde está instalada a Companhia é paga por moradores do local, agora nem os recibos de água e luz o batalhão está honrando. É direito do estado a garantia de segurança ao cidadão. O assunto foi bastante debatido na câmara de vereadores, uma vez que se trata de um tema polemico. Uma audiência pública será marcada com o comando do II PBM de Ilhéus para debater o assunto, e se não for dada uma solução, o vereador disse que vai se unir com empresários do bairro para que a companhia não seja fechada.

Nenhum comentário: