O crack avança por todas as classes sociais sem distinção de cor, raça ou religião e está mais perto do que imaginamos. A substância entorpecente, que na década de 80 era restrita aos moradores de rua, atualmente, circula em todas as esferas da sociedade. A brincadeira da escola com a maconha ultrapassou a adolescência e invadiu a vida adulta do publicitário U. B., 27 anos, na face do crack. Aos 14 anos, o jovem de classe média, que atualmente trabalha em uma grande produtora de eventos de Salvador, teve o primeiro contato com substâncias entorpecentes. “Fumava maconha nos fundos do colégio com os amigos diariamente. Todos largaram o vício, só eu continuei”, conta. Quando entrou na faculdade, conheceu os efeitos do crack. “A maconha parou de fazer a cabeça. A cocaína e o ecstasy não adiantavam. Com o crack, consegui ter mais prazer. No começo, uma pedra bastava, mas hoje fumo umas dez por dia”, diz o usuário, que já buscou internamento em duas clínicas, mas não consegue largar a droga.
Ricos no vício
Casos como o do publicitário são cada vez mais comuns. Priscila Brito, diretora de comunicação do centro para tratamento de dependência química Vila Serena,em Lauro de Freiras, conta que nos últimos anos a unidade tem recebido mais pacientes das classes média e alta.
Ricos no vício
Casos como o do publicitário são cada vez mais comuns. Priscila Brito, diretora de comunicação do centro para tratamento de dependência química Vila Serena,em Lauro de Freiras, conta que nos últimos anos a unidade tem recebido mais pacientes das classes média e alta.
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