Acaba de ser acatada a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Marco Antônio Chaves, contra os 20 civis acusados de integrar uma organização criminosa que montou e executou um esquema de fraude em licitações na Polícia Militar da Bahia. Ajuizada em 1º de julho último, a denúncia foi recebida integralmente pela juíza da 1ª Vara Criminal, Ivone Bessa Ramos, hoje, dia 14, data em que ela também determina que sejam citados os acusados para, no prazo de dez dias, oferecerem a defesa inicial.Envolvidos na fraude que consistia em superfaturamento e direcionamento do processo licitatório para aquisição de 150 viaturas para a PM, Gracílio Junqueira Santos, que havia sido preso quando recebeu o pagamento de propina no valor de R$ 21.818,00; Fernando Antônio Simões, sócio gestor da empresa contratada para prestar o serviço, a Júlio Simões Transportes e Serviços Ltda; Jaime Palaica Sica; Willian Laviola; Jonas Ary Arapiraca; Adriano Motta Gallo; Rui Carlos Botelho da Silva; Magnólia Cardim; André Thadeu Bahia; Jocélia Fernandes Varão; Aline Cerqueira; Urânia Fernandes Oliveira; Carlos Correa Sant’anna Filho; Dilma Gonçalves Senna; Leandro Gonçalves Braga; Regina de Cássia Prado; Sidnei Couto de Jesus; Aidano da Silva Portugal, Bárbara Lessa e Jane Cristina Silveira integravam o núcleo civil, denunciado pelo promotor de Justiça Marco Chaves. Ele solicitou também deferimento de medida cautelar que determine o seqüestro de bens móveis e imóveis de alguns dos denunciados e requereu à Justiça o envio do material colhido pela Operação Nêmesis ao Ministério da Justiça para aprofundamento das investigações sobre a lavagem de dinheiro.Compondo o núcleo militar do esquema de extorsão sobre o erário, o ex-comandante-geral da PM, coronel Antônio Jorge de Santana; o ex-diretor do Departamento de Apoio Logístico da PM, coronel Jorge da Silva Ramos; os coronéis Sérgio Alberto da Silva Barbosa e José Augusto Tuy Oliveira; o tenente Antônio Durval Senna Júnior; e o sargento Raimundo Mendes de Souza foram denunciados pelo promotor de Justiça Luiz Augusto de Santana, que atua junto à Justiça Militar e aguarda recebimento da denúncia.
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