A superlotação das unidades de saúde obriga os médicos a esquecer o emocional e agir com a frieza dos números na hora de decidir quem vai ter o direito de continuar a viver. A coordenadora da emergência de um grande hospital público de Salvador, de 41 anos, que pediu sigilo de identidade, conta que a escolha pela vida do alheio traz conseqüências difíceis. “A todo o momento, temos que ser um pouco de Deus e escolher quem vai viver e quem vai morrer. Somos humanos e tomar essa decisão é muito complicado. A família do paciente não quer saber que apenas um poderá ser salvo”, contou escondida, em entrevista numa sala no hospital onde trabalha. A noite de sono de um médico de 59 anos que há 25 trabalha nas emergências do Hospital Geral do Estado e Roberto Santos deixaram de ser tranqüilas há anos. Semana passada, quando estava de plantão no Roberto Santos, o médico tinha apenas uma vaga na UTI e dois pacientes com problemas renais: um idoso de 80 anos e um rapaz de 34. ”Essa matéria é do Correio da Bahia”. Lá em Salvador dessa forma que flui a saúde. Aqui em Ilhéus não é muito diferente. Recentemente um jovem morreu porque o médico não quis atender. Na semana passada um médico chegou a chamar uma paciente de cachorra doida. Tudo ocorre sem que as providencias sejam adotadas, e com o silencio do Conselho de Saúde, Comissão de Saúde e da Própria Secretaria de Saúde. Resta ao povo, (patrão) apelar para a própria sorte pra não ficar doente, caso contrário o desafio é grande por demais.... A superlotação das unidades de saúde obriga os médicos a esquecer o emocional e agir com a frieza dos números na hora de decidir quem vai ter o direito de continuar a viver. A coordenadora da emergência de um grande hospital público de Salvador, de 41 anos, que pediu sigilo de identidade, conta que a escolha pela vida do alheio traz conseqüências difíceis. “A todo o momento, temos que ser um pouco de Deus e escolher quem vai viver e quem vai morrer. Somos humanos e tomar essa decisão é muito complicado. A família do paciente não quer saber que apenas um poderá ser salvo”, contou escondida, em entrevista numa sala no hospital onde trabalha. A noite de sono de um médico de 59 anos que há 25 trabalha nas emergências do Hospital Geral do Estado e Roberto Santos deixaram de ser tranqüilas há anos. Semana passada, quando estava de plantão no Roberto Santos, o médico tinha apenas uma vaga na UTI e dois pacientes com problemas renais: um idoso de 80 anos e um rapaz de 34. ”Essa matéria é do Correio da Bahia”. Lá em Salvador dessa forma que flui a saúde. Aqui em Ilhéus não é muito diferente. Recentemente um jovem morreu porque o médico não quis atender. Na semana passada um médico chegou a chamar uma paciente de cachorra doida. Tudo ocorre sem que as providencias sejam adotadas, e com o silencio do Conselho de Saúde, Comissão de Saúde e da Própria Secretaria de Saúde. Resta ao povo, (patrão) apelar para a própria sorte pra não ficar doente, caso contrário o desafio é grande por demais...
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