terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

PMDB vai apoiar quem oferecer mais vantagens em 2010, afirma senador. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que o partido olha para a sucessão presidencial de 2010 com visão de negócios. Para ele, a legenda vai optar por quem "pagar mais" em troca do apoio, seja Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB) "O PMDB está se oferecendo para ver quem paga mais e quem ganha mais", disse Simon. "[O PMDB rendeu-se] à política de quem paga mais. Eles ficam esperando para ver quem paga mais." O senador criticou o partido, afirmando que a forma de atuação do PMDB não nasceu sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "O PMDB fez de tudo para agradar o Fernando Henrique e conseguiu 'carguinhos'. Agora faz a mesma coisa com Lula." As declarações de Simon chegam nas pegadas da entrevista em que Jarbas Vasconcelos (PE) disse à revista "Veja" que "boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção". Jarbas afirmou que o PMDB é um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. "É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo, de olho principalmente nos cargos."

LEIS QUE MORALISAM A POLITA ESTÃO ENGAVETADAS NO CONGRESSO. Renovado após as eleições parlamentares que elegeram os novos presidentes do Senado e da Câmara, o Congresso mantém projetos de moralização da política na gaveta desde legislaturas anteriores.Entre as medidas para melhorar a imagem do Congresso que sequer foram votadas estão a extinção do voto secreto, a limitação a suplentes e a inelegibilidade do político que tenha sido condenado no Judiciário. Em setembro de 2006, a Câmara aprovou, em primeiro turno, emenda constitucional extinguindo o voto secreto no Legislativo. A medida surgiu no rastro da absolvição de um envolvido no escândalo do mensalão. Michel Temer (PMDB-SP), atual presidente da Casa, ainda não fez menção de abrir a gaveta. Em 9 de abril de 2008, a comissão de Justiça do Senado aprovou um projeto que impõe limites à farra dos suplentes, transformando-os em "senadores-tampão" e proibindo o nepotismo --como no caso de Edison Lobão Filho (MA), que ganhou cargo de ministro de Minas e Energia do governo e quem assumiu o cargo foi o filho dele. José Sarney (PMDB-AP), eleito para a presidência do Senado, pode fechar ainda mais a gaveta para a medida. Em 8 de julho de 2008, empurrada pelo noticiário, o Senado aprovou um projeto que impedia políticos de ficha suja de disputar eleições depois de condenados na primeira instância do Judiciário. Na Casa, a medida está na gaveta há mais de seis meses.
Já são três crimes ocorridos em Ilhéus, no período do carnaval, mas nenhum no circuito da festa. Apenas um fato mais grave foi registrado, um menor de 17 anos desferiu uma facada em outro jovem, porém não morreu, e permanece internado no Hospital Geral Luiz Viana Filho, fora de perigo de morte. O menor já está preso.

Ex-procurador será sepultado hoje...
O advogado Leôncio Neto, ex-procurador-geral do município de Ilhéus, no governo do então prefeito Antonio Olímpio, foi vítima de infarto. O seu corpo será sepultado logo mais ás 8hs, no cemitério do bairro Salobrinho. Leôncio Neto era viúvo e deixou três filhos: Marcos, Jamesson e Laísa Araújo. Atuante jurista na região com escritórios de advocacia em Ilhéus e Itabuna. Seus amigos lembraram que “ele sempre advogou para os mais humildes, muitas das vezes de graça. Não fez fama e nem riqueza com o ofício de advogado, pois acreditava que ser advogado era uma missão”.
Suplentes marcham á Brasília...
Dezenas de suplentes de todo o Brasil estarão indo mais uma vez há Brasília nos dias 2, 3 e 4 de março para tentar obter do Congresso Nacional a promulgação da PEC dos Vereadores, que cria novas 7.343 vagas nas Câmaras Municipais. Organizados através do MORECAM (Movimento de Recomposição das Câmaras Municipais), os candidatos tentarão uma última negociação com deputados e senadores antes definirem outras ações. Segundo Fabio Persi, um dos líderes do MORECAM, já se passou dois meses desde a aprovação desta PEC dos Vereadores pelo Congresso e até o presente momento nada de promulgação.

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