A luta era pela REMOÇÃO do DPT para outro espaço. Chegamos até a sugerir o prédio da antiga COELBA, que estava lá abandonado. Poderia ser cedido por tempo determinado, 20 anos, sei lá, à prefeitura municipal. Mas a Coelba preferiu locá-lo para uma faculdade, ou coisa que o valha.
Fato é que por entraves burocráticos e má vontade dos responsáveis, a remoção do DPT não aconteceu, apesar do fax enviado pelo Diretor do Interior Claudemir Pires Soares Filho, informando que as providências estavam sendo tomadas e que até 31 de março o DPT estaria instalado em novo local, tal não aconteceu.
A situação no HGLVF era insustentável, especialmente com as geladeiras quebradas, o chorume escorrendo e a desconsideração em todos os aspectos tanto aos falecidos quanto às suas famílias e aos usuários do Hospital Geral. O DPT foi desativado. As necropsias passariam a ser realizadas no DPT de Itabuna, que também não está em condições aceitáveis. Mas o que acontece é que os corpos estão sendo colocados nos fundos da delegacia, da 13ª COORPIM, e ninguém queira estar na pele de quem precisa utilizar os serviços do Departamento de Polícia Técnica, seja de Ilhéus ou de Itabuna.
E somente agora os nossos vereadores resolveram levantar a voz para exigir do governo estadual uma atitude. Dr. Ruy já viajou a Salvador, já pediu - e toricamente conseguiu - mas... o que aconteceu é que enganaram Dr. Ruy!!! O governador, que é do mesmo partido que o Diretor do Hospital Geral não deu a ele a resposta digna e esperada. E nós, todos os ilheenses, sofremos as consequências de picuinhas políticas.

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