quarta-feira, 21 de maio de 2008

Assistência Social

O Alerta Geral recebeu nesta quarta-feira, 21 de maio a coordenadora do Centro Social Urbano - CSU, Lourdes Apóstolo e a coordenadora dos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS, Maria Marta Carvalho. Ambas vieram trazer a público os serviços prestados nessas entidades, e que são pouco conhecidos da população.

O CSU existe em Ilhéus há 30 anos, e há 20 não recebe qualquer refeorma na sua parte física. Lourdes Apóstolo assumiu a coordenadoria do CSU em maio de 2007, por indicação da Deputada Ângela Sousa, uma vez que este é um serviço do governo estadual. O CSU é, segundo ela, como um "clube para pessoas menos favorecidas, onde podem praticar esportes, frequentar cursos profissionalizantes, ou utilizar o espaço para realização de eventos."

O governo estadual assumiu em outubro de 2007 o compromisso de reformar as instalações do Centro, e recentemente a Coordenadora estadual dos CSUs veio para, in loco, analisar as reais necessidades do CSU de Ilhéus, prometendo para breve as reformas necessárias.

O CSU oferece cursos de culinária, doces e salgados, tortas, corte e costura, costura em malha, peças íntimas, entre outros. Também mantém escolinha de esportes, e um Infocentro, com onze computadores disponibilizados para acesso gratuito à internet e também oferece curso de informática.


Já o CRAS, é, segundo a assistente social Maria Marta, a porta de entrada para que as famílias tenham acesso aos seus direitos. Os serviços e benefícios do CRAS destinam-se à população em situação de risco, seja por conta de pobreza, saúde ou fragilização de vínculos efetivos. Atende crianças e adultos, idosos e pessoas com deficiências físicas ou mentais.


Ilhéus conta com quatro CRAS: Banco da Vitória (Fone: 3675-2513), Barra (Fone: 3634-7251), Teotônio vilela (Fone 3231-3979) e N. Sra. da Vitória (Fone: 3632-5666). Cada um deles conta com uma equipe de dois assistentes sociais, dois psicólogos e um auxiliar administrativo e cada CRAS pode atender até cinco mil famílias ao longo de um ano.


Lá, a família é acolhida, a equipe verifica os riscos e traça um plano de emancipação desta família, providenciando o que lhe falta para uso pleno de seus direitos constitucionais: desde providenciar documentação, saúde, educação e inclusão nos programas sociais do governo federal. As famílias podem procurar o CRAS livremente, ou ser encaminhadas para lá através da Vara da Infância e Adolescência, Ministério Público, e programas como o Bolsa Família, por exemplo, em casos de cartão cancelado, verificação das condicionantes para receber o benefício, etc.

Maria Marta frisa que esse não é um trabalho eleitoral, mas uma política pública de assistência social, e está disponível à população, que deve procurar o CRAS mais próximo de sua residência e verificar com o que pode contar. "Isso não é um favor que o governo faz, é um direito", diz a Coordenadora dos CRAS.

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