A praça estava lotada, afinal era o presidente que estaria aqui, e foi assim marcada a data que poderá fazer parte de nossa história.
O Presidente Lula anunciou o PAC do cacau, principal instrumento para tentar soerguer a lavoura cacaueira quase dizimada pela vassoura-de-bruxa, que, implantada de forma criminosa ou não, deixou feridas terríveis na economia regional.
Já assistimos alguns filmes aqui, a partir da década de 80 quando tudo começou, mais ou menos como o de ontem. Mas por mais que exista desesperança, nesse filme com panos vermelhos e estrelas isoladas, podemos sentir um certo ânimo, uma vontade muito forte de recomeçar.
Vamos adoçar as nossas esperanças com o mel do nosso cacau, e esperamos que caiam as chuvas na sequidão dos nossos cacaueiros. E que elas reguem as raízes das nossas necessidades e reguem o compromisso dos nossos políticos.
Não podemos aceitar de braços cruzados o nosso escasso cacau sair daqui por 4,50 o quilo e ser vendido em outros paises por 130 reais. É uma bruta diferença.
Mas não podemos também aceitar que vaias fora de hora sejam encaradas como normais ou simplesmente "fruto da democracia". Democracia convive de perto com o respeito. Num momento sério como esse, era hora de ouvir tudo, gravar, documentar, para depois cobrar. E não ficar simplesmente vaiando, e deixando de ouvir o que estava sendo dito, somente por uma questão de capricho pessoal. (Vídeo direto do Blog do Gusmão mostra o constrangimento das vaias geraldistas ao ministro Geddel, e as respostas do governador e do presidente.)
Recomeçar é ser forte, e é possível recomeçar pra vencer.
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